segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

NOTÍCIAS DA TV

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TÁ NA HORA DE DAR UMA ESPIADINHA!

O “Big Brother Brasil” retorna nesta terça-feira à grade da Globo e, mesmo na voz de quem odeia o programa, vai ser o assunto de muitas rodas de conversas. Em nenhum lugar deste planeta o reality show é sucesso há tanto tempo e mantém índices estáveis, com pequenas oscilações. Será que o brasileiro gosta de dar uma espiadinha na vida dos outros ou a fórmula do BBB é realmente imbatível? Porque, vamos concordar, esse é o tipo de programa que não muda as nossas vidas, não acrescenta cultura ao telespectador e mostra o pior do ser humano ao estimular uma briga pelo prêmio em dinheiro.
A partir desta terça-feira, vamos acompanhar aos mesmos personagens, corpos sarados, sonhos com a fama instantânea, intermináveis discussões e brigas por interesses individuais. Depois, uma vez por semana, vibrar ou chorar com os eliminados e, assim, engordar a audiência e os cofres da Globo, além de criar as celebridades que fazem tudo e um pouco mais para aparecer.
Se o telespectador não mudar seu comportamento, rejeitar o reality show e mostrar que deseja algo novo, ano que vem, nesta mesma data, discutiremos o mesmo assunto, falaremos sobre a necessidade de apostar na qualidade e chegaremos à conclusão que a televisão é o que desejamos ou o resultado da preguiça em usar o controle remoto e procurar algo melhor. Porque nenhum executivo de TV mudará de opinião com números positivos em suas planilhas.

COMO DIZ SÍLVIO SANTOS, "ESTÁ CERTO DISSO?"


Silvio Santos bateu o martelo e, pelo menos até segunda ordem, “Revelação” ocupará o horário que hoje é de “Pantanal” assim que acabar sua reprise. Num primeiro momento, essa decisão mostra que o empresário acredita na primeira novela brasileira que é produzida por sua emissora depois da desastrosa parceria com a Televisa. Mas também é possível concluir que por enquanto o SBT não tem outras armas secretas para utilizar na guerra pela vice-liderança no horário nobre. Nos corredores da Anhanguera há quem afirme que “Ana Raio e Zé Trovão” e “Dona Beija” já estão em processo de remasterização para que possam entrar o mais rápido possível no ar e assim prender o telespectador no SBT.
Mas será que “Revelação” terá fôlego para concorrer com “Big Brother” e “Chamas da Vida”? A novela de Íris Abravanel tem suas virtudes e erros. Funciona a seu favor o fato do texto ser de autoria da mulher do Silvio Santos e buscar nos problemas brasileiros temas para a abordagem durante os capítulos. Entretanto, a edição dos capítulos acaba com a compreensão da história e o elenco não parece muito a vontade em algumas situações.
Já as concorrentes atacam com dois produtos certeiros. Eu não gosto do “Big Brother Brasil”, mas não posso negar que mesmo sendo fracasso alcança audiência elevadíssima, ofuscando os adversários. “Chamas da Vida” pegou o telespectador em cheio com seus temas polêmicos, história envolvente e ótimas interpretações, como a de Lucinha Lins.
Não sei não, mas era melhor deixar “Revelação” onde está e correr atrás de alguma boa atração para ocupar a faixa que hoje é de “Pantanal”. Para quê sacrificar um produto e mudar seu horário? Afinal de contas, o telespectador já acostumou assistir a “Revelação” às 23h.

JOSÉ ARMANDO VANNUCCI

Um coração tocado por Maysa

Tomei conhecimento de Maysa através da minissérie Presença de Anita e acredito que o mesmo ocorreu com muita gente de minha geração ou demais pessoas que não tiveram a oportunidade de conhecê-la em outras ocasiões. O tema de Anita, Ne Me Quitte Pas, virou um sucesso na época.

Mas ficou nisso. Sabia que gostava da música, que a cantora havia falecido e que ela era mãe do diretor Jayme Monjardim.

Depois, em 2008, um dos principais assuntos envolvia os bastidores da produção de uma outra minissérie, também escrita por Manoel Carlos. O nome, Maysa, Quando Fala o Coração.

Seria Maysa uma personagem assim tão importante ou marcante de nossa história, sendo assim merecedora de uma minissérie só sua? Só por ter um texto de Maneco, só por isso, já era um convite à parte.

E hoje, após a estréia, o que vemos é uma história instigante, de uma mulher que mais parecia viver nos dias atuais. O tipo de pessoa além de seu tempo, que não se rebaixa às regras da sociedade e nem se importa com elas. Seus desejos e suas vontades são o mais importante. De personalidade difícil de lidar, teimosa e com vontade de vencer, de ser, enfim, uma grande e reconhecida cantora.

A minissérie retrata uma Maysa polêmica, que fumava e bebia demais, e todos achavam que ela realmente fazia tudo isso de forma exagerada. Esses poderiam ser os motivos para o fim antecipado de sua vida, mas foi em um acidente que seu mundo caiu e, dessa vez, ela não teve como se levantar.

As músicas são um espetáculo à parte. Maysa não apenas canta, ela as interpreta e as vive de forma intensa. Quem ouve sente isso. Aliás, intensa, essa é a palavra que melhor a descreve.

Todas essas observações foram feitas através da minissérie. Ouso dizer que esta e a melhor produção dramatúrgica no segmento minisséries da TV Globo. E isso, pelo conjunto da obra. Tudo perfeito e alinhado: o texto sempre maravilhoso de Maneco; o elenco com destaque especial para Larissa Maciel, perfeita como Maysa tanto na interpretação quanto na aparência que impressiona por ser tão parecida com a cantora; figurino; cenários; fotografia; direção e, especialmente, a trilha sonora. As músicas de Maysa conseguem aproximar ainda mais o telespectador da estrela.

Maysa, acima de tudo, mostra o poder de fogo da Globo. Enquanto a Rede Record se torna especialista em tiroteios, seja na programação real ou na dramaturgica, nós, telespectadores, continuamos verificando o “Q” de qualidade, pois, um trabalho como esse é digno de palmas e de todos os prêmios. Ao invés de apelar, como as concorrentes, a Globo segue mostrando qualidade e, sobretudo, provando que produtos bem feitos podem ter retorno junto ao público. Ah, e não é porque as outras não sabem fazer. Está aí Éramos Seis (SBT) e Essas Mulheres (Record) para provar. É má vontade, mesmo.

Maysa é de encher os olhos, é uma luz ao final do túnel. Um salva de palmas a todos os envolvidos neste belíssimo trabalho.

NA TELINHA

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