NA PRÓXIMA NOVELA DAS OITO VAMOS TODOS "VIVER A VIDA"!
Globo - 21h
Estreia 14 de setembro de 2009
Novela de Manoel Carlos
Escrita por Manoel Carlos e Ângela Chaves
Colaboração de Maria Carolina, Cláudia Lage e Juliana Peres
Direção de Tereza Lampreia e Carlo Milani
Direção geral de Fabrício Mamberti
Núcleo de Jayme Monjardim
A ESCOLHA DA PROTAGONISTA
A Índia saiu de cena na Globo e a partir desta segunda-feira, dia 14, o telespectador vai visitar o bairro carioca do Leblon no horário nobre. Estreia Viver a Vida, nova novela das oito de Manoel Carlos, o mesmo autor de Por Amor, Laços de Família, Mulheres Apaixonadas e Páginas da Vida.
- Você sabem mais ou menos o que eu gosto de fazer, eu trato do cotidiano, das pessoas nessa novela. Não existe uma história central absoluta, essas que começam no primeiro capítulo e terminam no último, não tem. São focos, são episódios de vida, como se a gente estivesse na Janela Indiscreta, como se pudesse iluminar um fato dessa maneira, acende-se a luz daquele cenário e assim eu vou indo fazendo a minha novela, como em quase todas. Não tem aquela história absolutamente rígida, tem que ser e o resultado no final aparece, não, vão tendo acontecimentos, alguns até aparentemente descolados uns dos outros, mas tem sempre um caminhozinho ali que eles se tocam, que eles se encountered, adiantou o novelista ao apresentar a trama.
E qual é a história da vez? Bem, como o próprio escritor ressaltou são várias, mas o ponto de partida é, como sempre, uma Helena. A personagem de Taís Araújo é uma top model de sucesso que vai se apaixonar e casar com Marcos, vivido por José Mayer, ex-marido de Teresa, interpreteda por Lília Cabral. Em outra ponta da história, como Maneco nunca cria vilãs totalmente más, ele escolheu uma criança, a pequena Klara Castanho, para fazer as maldades de Rafaela e induzir a mãe Dora, no caso Giovanna Antonelli, a aprontar poucas e boas.
Como uma pitada de merchandising social não falta nas obras do autor que já abordou a síndrome de down, a deficiência física, os transplantes de medúla, entre outras campanhas, será discutida a anorexia alcoolica através de Renata, papel de Bárbara Paz. Na verdade, na história, Renata é uma das porta-bandeiras da superação.
- Então essa aí tem um tema geral da superação, isto é, não existe na vida, eu defendo isso na novela, o beco sem saída, tem sempre alguma coisa que você pode fazer para melhorar a sua vida, para sua vida ser menos angustiosa, menos aflita […]. Não é fazer a filosofia da Poliana, em que tudo é bonito, tudo é lindo, tudo é cor-de-rosa, não, a vida não é nada cor-de-rosa, eu sei até por experiência que ela não é nada cor-de-rosa até porque ela não foi comigo, mas você pode perder tudo, menos a esperança, então eu acho que isso é o que eu me proponho a contar na novela, ter esperança. [...] A falta de esperança é o grande castigo da novela, tem que ter esperança, tem que achar que as coisas vão se resolver, mas você também não pode ficar deitado na cama esperando que alguém resolva.
Maneco, que escolheu sua primeira Helena negra, no entanto, não pensou também em fazer da escolha um merchandising. Na verdade, sempre que ele via a atriz nos corredores da emissora dizia que queria trabalhar com ela um dia.
- Eu não escalei a Taís porque ela é negra, eu escalei porque ela é jovem. Nunca me ocorreu isso, nunca. De nenhuma maneira. Nem pensei nisso. Não tem nada a ver com cor, com raça, profissão. […] Eu preciso trabalhar com quem eu admiro. Não adianta você dizer: ele é um grande ator e eu não tenho admiração pela pessoa, explica o novelista que também esclarece o fato de eleger para galã um ator prestes a completar 60 anos: - Em primeiro lugar é um extraordinário ator, e um ator fantástico e que não tem o esteriótipo do galã, pelo contrário, ele não é um homem de dois metros, ele não é jovenzinho, então ele é uma pessoa absolutamente comum. É comum o Zé Mayer, extretamente comum, tem uma voz só que ninguém tem, e ele é incrível, as jovens gostam dele, as velhas gostam dele, todo mundo.
ELENCO
TAÍS ARAÚJO - Helena
JOSÉ MAYER - Marcos
LÍLIA CABRAL – Tereza
ALINNE MORAES - Luciana
THIAGO LACERDA - Bruno
GIOVANNA ANTONELLI - Dora
RODRIGO HILBERT - Felipe
MATEUS SOLANO - Miguel / Jorge
NATÁLIA DO VALLE - Ingrid
BÁRBARA PAZ - Renata
LETÍCIA SPILLER - Betina
MARIA LUÍSA MENDONÇA - Alice
CHRISTINE FERNANDES - Ariane
NELSON BASKERVILLE - Leandro
DANIELE SUZUKI - Ellen
MAX FERCONDINI - Ricardo
CAMILA MORGADO - Malu Trindade
CECÍLIA DASSI - Clarisse
LEONARDO MIGGIORIN - Flávio
MARCELO AIROLDI - Gustavo
DÉBORA NASCIMENTO - Roberta
LOLITA RODRIGUES - Noêmia
LICA DE OLIVEIRA - Edith
BETO NASCI - Afonso
ADRIANA BIROLLI - Isabel
MARCELO VALLE - Osmar
PATRÍCIA NAVES - Silvia
LUIZA VALDETARO - Glória
NATASHA HAYDT - Ana
THIANA BIALLI - Fanny
RAFAELA FISCHER - Raquel
ÂNGELA BARROS - Celeste
APARECIDA PETROWSKY - Sandrinha
PALOMA BERNADI - Mia
MARCELLO MELO - Benê
BRUNO PERILLO - Bernardo
ANA CAROLINA DIAS - Caru
NANDA COSTA - Soraia
CÉSAR MELLO - Ronaldo
LAÉRCIO DE FREITAS - Oswaldo
CYRIA COENTRO - Matilde
CLÁUDIO JAMBORANDY - Onofre
MICHEL GOMES - Paulo
THAISSA CARVALHO - Cida
ROBERTA ALMEIDA - Nice
ARIETHA CORREIA - Laura
CARLOS CASAGRANDE - Carlos
CRIS NICOLOTTI - Regina
GABRIELA FÉRCIA - Vera
SANDRA BARSOTTI - Yolanda
MELISSA VETTORE - Amélia
ROGÉRIO ROMERA - Lucas
PRISCILA SOL - Paixão
MIWA YANAGIZAWA - Tomie
CRISTINA FLORES - Léa
ANTÔNIO FIRMINO - André
SHEILA MATOS - Zilda
PASCHOAL VILLABOIM – Antônio
as crianças
KLARA CASTANHO - Rafaela
CAIO MANHENTE - Gabriel
e
MILA MOREIRA (apresenta o desfile de modas no primeiro capítulo)
GUSTAVO TRESTINE – Marcelo (marido de Ariane – morre na primeira fase)
GABRIEL DELFINO - dublê de Mateus Solano
APOSTA EM NOVOS TALENTOS
Jayme Monjardim é um diretor de grandes sucessos. Sua primeira novela foi Braço de ferro” (1983) exibida na Bandeirantes. Depois, o diretor veio para a Rede Globo e realizou trabalhos como ‘Amor com amor se paga’ (1984), ‘Partido alto’ (1984), ‘Corpo a corpo’ (1985), ‘Roque Santeiro’ (1985), ‘Sinhá moça’ (1986) e ‘Direito de amar’ (1987). Em 1989, Jayme foi para a TV Manchete onde dirigiu “Kananga do Japão” (1989), “Pantanal” (1990), “Ana Raio e Zé Trovão” (1990). Em 1999, voltou para a Rede Globo. Seus mais recentes trabalhos foram a minissérie ‘Maysa – Quando fala o coração’ (2009) e a novela ‘Páginas da vida’ (2006), ambas em parceria com o autor Manoel Carlos. Em seu currículo também estão ‘América’ (2005), ‘O clone’ (2001) e ‘Terra nostra’ (1999), todas ganhadoras de prêmios internacionais, e as minisséries ‘Chiquinha Gonzaga’ (1999), ‘Aquarela do Brasil’ (2000) e ‘A Casa das sete mulheres’ (2003). Em 2004, Jayme Monjardim dirigiu o longa-metragem “Olga”.
Viver a vida é o seu terceiro trabalho em parceria com Manoel Carlos. O último foi Maysa, que contava a história de vida da sua mãe. Como é a relação de vocês?
Jayme Monjardim: Estamos cada vez mais próximos, mais unidos. Eu fiquei muito emocionado com o presente que o Manoel Carlos me deu com o texto de 'Maysa'. Tenho certeza de que vamos fazer um trabalho lindo de novo em Viver a vida.
Em entrevista ao site oficial da novela, o diretor comentou sobre o elenco, que tem muitos atores desconhecidos do grande público:
“Tanto eu quanto o Manoel Carlos sempre apostamos em novos nomes para nossos trabalhos. Desde que começamos a nossa parceria, essa é uma tônica. Em ‘Maysa’, isso chegou ao ápice porque era conveniente ter nomes desconhecidos do grande público e, ao mesmo tempo, com uma grande bagagem de teatro no elenco para interpretar papéis de pessoas reais. Quando não encontramos um ator do casting da Rede Globo que se enquadre no personagem criado, realizamos testes com atores desconhecidos do grande público. Em Viver a vida, também estamos apostando em nomes novos. Esse movimento é ótimo porque traz um frescor para a televisão. Só ousando podemos descobrir e revelar grandes talentos na TV brasileira”, ressalta Jayme Monjardim.
Ele falou também sobre a trilha sonora:
“A trilha sonora ainda está em processo de definição. A música de abertura será “Sei Lá” de Vinícius de Moraes, numa versão lindíssima na voz de Miúcha, Tom Jobim e Chico Buarque. Também teremos uma música inédita de Roberto Carlos, uma do disco novo de Simone e ainda a presença fundamental de Milton Nascimento e Bebel Gilberto”.
Quanto a expectativa e aceitação do público:
“Como em todas as novelas de Manoel Carlos, o público pode esperar muita emoção. Vamos contar lindas histórias de superação e tenho certeza de que o público vai se identificar com elas”, exalta o diretor.
OS GÊMEOS
O ator Mateus Solano ainda está inseguro com a dupla responsabilidade, mas com a ajuda de alguns atores, como a de Tony Ramos, que já fez os gêmeos João Victor e Quinzinho em "Baila Comigo" (1981), Solano jura que vai convencer o público.
Logo que surgiu o convite, ainda durante as gravações da minissérie "Maysa" - exibida em janeiro desse ano, pela Globo -, Mateus ficou interessado por TV. "Nunca pensei em consolidar a minha carreira na televisão, mas, quando eu vi que TV dava muito mais dinheiro, eu comecei a divulgar meu trabalho na internet e logo apareceram alguns convites. A minissérie Maysa me colocou nesse mundo e me rendeu frutos incríveis. Mas nunca tirei o pé do chão."
Na trama de Manoel Carlos, Mateus viverá os irmãos Jorge e Miguel, um arquiteto bem-sucedido, e o outro, um residente de medicina. "Tem dias em que eu fico louco. Abandono a cena e preciso colocar a roupa de Miguel. Termino, volto e quando vejo já sou o Jorge. No começo das gravações, estava tão nervoso que até o Maneco tirou um sarro de mim. Ele me disse que era para eu continuar nervoso porque era saudável para o trabalho. Mas eu já estava no estágio avançado do nervosismo, quando começa a fazer mal."
Na trama
Como Jorge, Solano namora Luciana (Alinne Moraes) e segue a carreira de arquiteto. Já o gêmeo Miguel corre atrás do sonho de ser neurocirurgião, mas em meio a uma vida desregrada, em que divide atenção entre sua carreira e sua namorada, Renata (Bárbara Paz). Ela sonha ser modelo e atriz, vive fazendo testes, mas nunca consegue nada. Para aliviar sua frustração profissional, ela exagera na bebida alcoólica e, para não engordar, deixa de comer.
Os excessos de Renata fazem o relacionamento com Miguel balançar. Ao mesmo tempo, Jorge, apesar de ser apaixonado por Luciana, começa a se irritar com a modelo quando ela passa a corresponder as ‘brincadeiras’ íntimas de seu irmão Miguel com ela.
A VILÃNZINHA
Manoel Carlos quer polemizar com a nova novela da faixa das oito Viver a Vida. Segundo informações do jornal Agora São Paulo, a atriz-mirim Klara Castanho, de apenas 8 anos, vai interpretar a principal vilã da trama. "Klara é a vilãzinha da novela e vai induzir a mãe, Dora (Giovanna Antonelli), a fazer coisas erradas", afirmou.
Klara, apesar da idade, não é uma novata na TV. Ela já atuou em comerciais e participou recentemente da novela Revelação, do SBT.
A presença de um personagem infantil de má índole deixou em alerta o desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro, e membro do Conselho Estadual dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes. "Uma novela retrata fatos do mundo real e pode influenciar o comportamento de outras crianças, além de prejudicar a própria intérprete", diz ele.
Vale lembrar que no ano 2000, Darlan proibiu a atuação de crianças na novela Laços de Família, também de Manoel Carlos.
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