5º CAPÍTULO DE ‘AMIGAS E RIVAIS”
Brucutu abriu a porta da diretoria.
Marina entrou na frente.
Olga: Dona Catarina? Onde está a senhora?
Marina foi a primeira a ver, atrás da mesa da diretoria, o cadáver da diretora caído no chão...
Marina: Meu Deus...
Olga: Dona Catarina...
A vice-diretora Márcia chega e faz um escândalo. Chora, grita, e se lamenta...
Márcia: Chamem logo o pronto-socorro...
Olga: Eu acho que leva-la pro hospital agora seria perca de tempo...o melhor é chamar a polícia...
Márcia: A polícia?! Na nossa escola!? Que horror!
Márcia trancou-se sozinha na sala da diretoria e teve outro ataque, aos berros, como se fosse possível acordar a morta. Ela mandou todos os alunos e funcionários irem embora.
Mais tarde teve que agüentar a fúria do Investigador Mendonça.
Mendonça: Quem lhe deu ordem de dispensar todo mundo?
Márcia: Ninguém...foi para os alunos não ficarem impressionados..
Mendonça: E para estragar meu trabalho!
Márcia: Não...eu pensei que um ataque do coração como esse...
Mas, não havia sido um ataque do coração, segundo a autópsia, Catarina havia morrido envenenado por CIANURETO.
O investigador Mendonça mandou chamar Marina, que estava na casa de Patrícia e pediu para reconstituir a cena de quando ela achou o cadáver. Márcia não para de choramingar lamentando a morte da diretora.
Marina contou tudo, disse que havia um papel de bombom em cima da mesa, a diretora estava fazendo regime, mas comia chocolate escondido. O Investigador conversa com o professor de química, Carlos.
Mendonça: Cianureto! Como é que uma escola dessas guarda cianureto no laboratório?
Carlos: São estudos que nós fazemos...
Mendonça: Nós estamos trabalhando com a possibilidade de suicídio...a diretora tinha livre acesso ao laboratório podia muito bem pegar qualquer coisa de lá...
Carlos: É...a muitos produtos perigosos em qualquer laboratório...inclusive o cianureto, que também é conhecido como LINAMARINA...
Marina: Como?! O que o senhor disse?
Carlos: É...o nome desse veneno é Linamarina.
Marina lembrou daquele dia no laboratório, onde alguém entrou e pegou um frasco desse veneno. Mas ele tinha uma certeza: Não era a diretora, ela havia visto a sombra da pessoa, que ao contrário da diretora, não era gorda...mas se não foi a diretora, quem foi? Será que foi mesmo um suicídio?
Para a polícia o caso estava encerrado, foi mesmo um suicídio. As evidências eram muitas: a porta trancada, o envelope contendo linamarina ao lado do cadáver e quatro testemunhas...
NO DIA SEGUINTE
Márcia, agora a diretora do Colégio Rio Branco, mandou chamar Marina em sua sala.
Márcia: Oi Marina, entre, sente-se por favor.
Marina: O que a senhora queria falar comigo?
Márcia: Eu vou direto ao assunto. Por que você se surpreendeu com o nome do veneno?
Marina: Eu? Me surpreendi? Não me lembro...
Márcia: Acho que foi só impressão minha...como era mesmo o nome do veneno?
Marina: Eu acho que é...cianureto...
Márcia: Bom, era só isso, pode ir.
Marina: Com licença...
CASA DE PATRÍCIA
Marina ainda estava muito triste com o desaparecimento de sua mãe. Queria está na sua casa, junto com sua mãe...
Lucas: Marina, Eu preciso falar com você.
Marina: Oi Lucas...Entre.
Lucas: Você está bem?
Marina: Não...minha mãe desaparecida, a morte da diretora...enfim, minha vida tá de cabeça pra baixo...
Lucas: É exatamente sobre a morte da diretora que eu vim falar com você...no interrogatório eu senti que você tinha alguma coisa dizer...algo que incomodava...
Marina: Você tá enganado Lucas...eu tô escondendo nada.
Lucas: Você manipula a todos que eu sei...mas a mim você não consegue enganar...
Marina: Eu não quero enganar ninguém. Além disso a polícia já encerrou o caso...
Lucas: Mas você não acha muito estranho não haver qualquer impressão digital no frasco de veneno? Só foram encontradas impressões no envelope plástico..
Um silêncio toma conta do ambiente.
Lucas: Você acha que se fosse mesmo um suicídio a Dona Catarina iria se preocupar em não deixar impressões digitais no frasco de linamarina?
Marina: É estranho mesmo...
Lucas: Outra coisa: Porque ela iria se suicidar..qual motivo?
Marina: Não sei...são vários os motivos que fazem uma pessoa acabar com a própria vida...
Lucas: Eu acho que você sabe de mais alguma coisa...
Marina: Eu não sei de nada, Lucas. É melhor você ir embora, depois a gente se fala.
Lucas: Por favor...
Marina: Me deixa em paz, Lucas.
NO DIA SEGUINTE
COLÉGIO RIO BRANCO
Marina: Mandou me chamar, Dona Márcia?
Márcia: Entra, e sente-se.
Márcia: Me disseram que você anda meio preocupada, desligada das aulas. O que está acontecendo? É o suicídio da Dona Catarina?
Marina: Com o suicídio? É...acho que sim...
Márcia: Sei que duro pra você, além disso sua mãe desapareceu, sua vida tá muito conturbada. Mas vamos tentar esquecer...
Marina: Ah, Dona Márcia, não vai dá pra esquecer enquanto...
Márcia: Enquanto o que, Marina?
Marina: Nada...nada diretora...tenho que ir, o sinal já tocou.
Márcia manda chamar Brucutu em sua sala.
Márcia: Essa menina anda estranha...Não sei...
Brucutu: Vai ver, ela sabe de alguma coisa.
Márcia: Não creio. Ela teria dito, pra mim ou pra polícia. Mas de qualquer jeito fique de olho nela, algo me diz que essa garota é um grande perigo para os nossos planos...e qualquer coisa você vai ter que dá um “chá de sumiço” nela...entendeu?
Brucutu: Pode deixar...
FIM DO CAPÍTULO 5
AMIGAS NA VIDA, RIVAIS NO AMOR!
AUTOR: JOSÉ MARCOS ALVES
AMIGAS NA VIDA, RIVAIS NO AMOR!
AUTOR: JOSÉ MARCOS ALVES
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