Amor do passado
Sabe aquele primeiro namoradinho que você teve e deixou seu coração em frangalhos, independente de quem terminou? Lembra aquele garoto por quem você era apaixonada, mas por algum motivo saiu da sua vida?
Quanto tempo faz? Alguns anos e ainda assim você fica toda confusa ao pensar nele, certo? É sobre isso que a gente vai falar, esses amores que mexem com a gente pra sempre e não deixam a vida seguir em paz.
Porém vamos diferenciar esse tipo de sentimento daquele destrutivo. O nosso sentimento por esse amor antigo é de como era legal e como seria se fosse hoje; a gente se pega pensando em como seria transportar aquele relacionamento pra hoje, mesmo porque ele continua sendo um cara legal e interessante.
A diferença dos sentimentos destrutivos é que a gente não pára de viver ou sofrer por pensar nele. Você pode namorar, amar seu namorado, ser feliz e mesmo assim ficar um pouco abalada quando vê o primeiro amor. Não há nada errado nisso!
A estudante Márcia, de 24 anos, vive essa dúvida sempre que encontra o primeiro amor de sua vida. “Não paro de fazer o que estou acostumada, nem mudo minha vida; só que fico uns dias pensando nele e em como era legal estarmos juntos. Não sei se hoje seria a mesma coisa, mas não é errado pensar, é?”, confessa a estudante.
O sentimento de Márcia é muito comum e certamente várias garotas sentem o mesmo. A explicação é simples e nem precisa ser estudioso pra entendê-la: o cara foi legal, marcou sua vida, vocês viveram momentos bacanas e divertidos. Encontrar essa pessoa depois de alguns anos e ver que a afinidade e cumplicidade não mudaram faz você pensar se esse não é o amor da sua vida. Mas apenas pensar.
E quando o amor não se concretizou, mas a amizade sobreviveu, mesmo que um pouco distante, seu coração bate mais forte quando você vê o gatinho? Fernanda*, de 23 anos, passa por isso. Ela nunca ficou com ele e nem pensa mais em ficar, porém o coração acelera. “Ah, é horrível. Volta um pouco tudo o que já foi e o que eu já passei. Fica aquela dúvida que se por fazer tanto tempo, somos pessoas totalmente diferentes ou se no fundo a gente não mudou nada. Mas o pior mesmo é que a coisa que não mudou é que nunca ia dar certo”, conta Fernanda entre risadas.
“Você já conhece os defeitos, mas ainda é apaixonada pelas qualidades. E nessas horas em que você revê, você só esbarra com essas qualidades pelas quais você se apaixonou. Pelo menos é o que Fernanda.
Mas vamos deixar uma coisa clara: amor do passado deve ficar na época a que ele pertence; é muito arriscado transformá-lo em amor do presente. Se você acha que vale a pena e que aquele é mesmo o cara dos seus sonhos, boa sorte, talvez você viva um conto de fadas.
Como é o seu primeiro amor de verdade? As pernas ainda ficam bambas quando vocês se encontram? Comente!
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