CAPÍTULO 18- 31/01/2009
CAMPINAS
Jeane: Eu gosto de você mas...você está indo muito depressa e...afinal o que você quer tanto me mostrar?
Mateus: Isso...
Ele deu um fortíssimo soco no rosto de Jeane. Ela gritou e foi arremessada para o lado. Uma buzina ecoou quando o carro passou para a pista ao lado na via expressa, na frente de um caminhão. Lutando para superar o choque, ela recuperou o controle do carro.
Pelo canto, viu que ele iria dar mais um soco , ela pisou no freio e ele foi arremessado para a frente e o golpe não a atingiu.
Ele colocou a mão dentro da blusa dela, e projetou seu corpo sobre o dela. Seria possível que Mateus tentasse estupra-la ali mesmo?
Com a mão Jeane o empurrou, mas segundos depois ele já estava com as mãos no corpo dela.
Jeane fixou seu olhar no rosto de Mateus, ele ria sem parar e ela lembrou-se de Lisa.
Ela já não sabia até quando ia aguentar continuar lutando com ele. Até que o carro dobrou numa rua movimentada onde havia um hospital e muitas pessoas.
Jeane: Isso- gritou ela triunfante.
Pisou no freio e o carro parou. Mateus abriu a posta e saiu correndo, ele pegou um táxi e fugiu.
Jeane: Obrigada, Meu Deus...
Ela ficou ali arquejando. O pesadelo havia terminado. Um homem chegou e perguntou.- O que aconteceu dona?
Jeane: Bem que eu gostaria de saber- respondeu ela balançando a cabeça.
CASA DE JEANE- SÃO PAULO
Sentado num muro baixo da casa de Jeane, Mateus ficou à sua espera. Ele estava preocupado e desesperado. O advogado de seus pais havia conversado com a delegada Suzana e ela disse que o DNA dos traços de esperma no corpo de Lisa correspondia exatamente ao do sangue de Mateus. Isso o deixara arrasado, pois tinha certeza que o teste de DNA acabaria com sua agonia. Tinha de haver uma explicação e a única pessoa que podia achá-la era Jeane.
Por volta das 6 da tarde Jeane chegou em seu carro, ela tinha aparência cansada. A principio ela não viu Mateus, mas quando ele aproximou-se ele o viu de relance e uma expressão de pânico tomou conta de seu rosto.
Jeane: Não chegue perto de mim!- gritou- Não me toque!
FIM DO CAPÍTULO 18
O TERCEIRO GÊMEO
AUTOR: MARCOS ALVES
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