16º capítulo de “Sede de Vingança”

16º capítulo de “Sede de Vingança”

MANSÃO DOS MEDEIROS

A campainha toca.

Sandra: Eu queria falar com Ana Martins. Ela está?
Lurdes: Espere um pouco, vou chamá-la.

...

Sandra: Como vai Ana?
Ana: O que você tá fazendo aqui?
Sandra: Podemos conversar?
Ana: Vamos para o escritório.

ESCRITÓRIO

Ana: O que você quer?
Sandra: Eu soube do que aconteceu com meu pai.

Sandra tinha 25 anos, e era filha do primeiro casamento de Paulo.

Ana: Foi um crime bárbaro, eu tô muito chocada com o que aconteceu.
Sandra: Você realmente amava o meu pai?
Ana: Claro que sim. Eu amava ele assim como ele me amava. Mas o que você veio fazer aqui?
Sandra: É que eu tô na pior sabe minha vida tá uma bagunça, perdi meu emprego, fui despejada da casa onde eu morava...
Ana: E você veio pedir ajuda a mim? Você por acaso acha que minha casa é abrigo, uma pensão dessas de beira de estrada? A meu bem me poupe.
Sandra: Quer dizer que você não vai me ajudar?
Ana: É claro que não!
Sandra: É... parece que eu vou ter que apelar para um lado muito desagradável.
Ana: Do que você tá falando garota?
Sandra: Bom Ana, eu sei de muito coisa que aconteceu no passado, coisas que podem acabar com você!
Ana: O que é?
Sandra: Eu sei muito bem que você e meu pai armaram para matar o Carlos Martins!

Ana fica perplexa.

Sandra: Perdeu a fala Ana? O gato comeu sua língua?
Ana: Você só pode tá maluca!
Sandra: Não... eu nunca estive tão consciente. Você não deve tá entendo nada né? Vou te explicar.

Sandra senta na cadeira.

Sandra: Bom, antes de ser morta minha mãe deixou tudo o que sabia escrito em um diário que dias desses eu encontrei. No diário ela revelou que descobriu que você tinha um caso com meu pai mas continuou com ele até ele se separar para casar com você. Dizia também que o papai guardava uma arma em casa e que essa arma sumiu exatamente no dia em que o Carlos foi assassinado dentro de seu escritório. Ela seguiu meu pai e viu ele entregando a arma a você em frente a empresa. Quando meu pai pediu divórcio ela o chantageou e disse que ia dizer a polícia tudo o que sabia caso ela a abandonasse, dois dias depois minha mãe foi morta atropelada. Tá vendo como eu sei muita coisa Ana.
Ana: Você pode ficar aqui o tempo que for necessário.
Sandra: Ótimo, eu sabia que você não ia me negar uma ajuda, logo você que é tão generosa. Eu vou em casa pegar minha coisas, não veja a hoje de me mudar me mala e cuia pra essa mansão! Com licença!

Sandra sai.

Em um ataque de fúria Ana joga um vaso na parede.

Ana: Droga! Essa garota veio do inferno pra me atormentar! Já não bastava aqueles idiotas, agora mais essa! Mas ela não perde por esperar.

FIM DO CAPÍTULO 15
AUTOR.:.MARCOS ALVES