quarta-feira, 1 de abril de 2009

Flávio: 'Minha meta foi ganhar o milhão jogando limpo'

Gaúcho diz que agora torce para que Max leve o prêmio

A uma semana da grande final do programa, a casa mais famosa do Brasil dá adeus a mais um de seus ilustres moradores, um dos que viveu com mais intensidade o jogo. Com 69% dos votos do público, Flávio não resiste à disputa com Priscila, mas diz que deixa o Big Brother sem grandes arrependimentos. "Minha meta foi ganhar o milhão jogando limpo, e em nenhum momento acho que joguei sujo", declara o gaúcho, em entrevista após a eliminação.

Questionado sobre o polêmico voto no parceiro Max, Flávio explica. "Foi uma das atitudes que tive sob pressão e mudaria, mas não um arrependimento. A gente sabia que ia competir um com o outro, eu entendia e ele também", diz. "O que realmente me preocupou foi que ele me achasse traíra, mas acho que não", prossegue. "Max já tinha tido a ideia de me botar no paredão quando foi líder, para me testar, porque me achava um dos favoritos. Também não ia ficar de hipocrisia e votei mesmo para me defender, pois achei que estava ameaçado", completa.


O gaúcho também fala da relação entre Francine e Max. "Cada relação é de um jeito e acho que eles se gostam muito mesmo, de verdade. E ela realmente é uma pessoa apaixonante, por isso ela se apaixonou", avalia o agora ex-brother. "Comigo Max tinha a conversa mais da razão e, com ela, mais do coração", acrescenta. Flávio ressalta ainda a cumplicidade que desenvolveu com o carioca. "Minha amizade com Max é igual ou maior a de amigos que tenho há 20 anos e acho que vai ser para sempre", aposta o produtor de eventos, que não esconde sua torcida pelo artista plástico.

Assim como não esconde seu favorito ao milhão, Flávio revela qual dos sobreviventes no jogo menos gostaria de ver com o prêmio. "Não que não mereça, mas quem menos merece á a Ana. Por ser tão querida pelo público até passou a ser merecedora, mas para mim é a que teve menos mérito lá dentro", opina o ruivo. Ele diz que foi difícil aturar a catarinense. "Ela fazia bico e reclamava de coisas que para mim eram lindas. Reclamava de tudo e realmente me incomodava muito", critica, aproveitando para lembrar a ocasião em que Ana derrotou Ralf no paredão. "O dia em que o Ralf saiu foi o dia em que me senti mais fraco, porque me sentia na mesma barca que ele, em termos de determinação no jogo", conta.

Apesar disso, Flávio ainda conseguiu permanecer bastante tempo no jogo. "Ter ficado entre os grandes já é muito bom", comemora. O gaúcho também especula sobre um dos possíveis motivos para sua saída. "Pode ter sido por ter tentado explicar tudo para todo mundo, mas não fiz politicagem... fui eu mesmo, eu sou assim", pondera. "Pequeninas coisas eu faria diferente, mas minha essência acho que consegui mostrar", diz. Analisando sua trajetória, o produtor de eventos frisa que não enxerga alguma mudança substancial de comportamento, apenas de responsabilidade. "Quando tinha mais gente no jogo era mais fácil tomar decisões", salienta o ex-integrante do Lado B, que aproveita para comentar a inédita divisão da casa: "Achei uma ideia fantastica. Tivemos um Lado B coeso e um Lado A com problemas".

Quarto Branco foi momento mais emocionante

Flávio também comenta o momento mais emocionante para ele na casa: "Foi a despedida para o Quarto Branco, pois pensei que poderia ser o fim da minha história no Big Brother, e ia sair sem nem ser pela porta da frente". Sobre esse momento do jogo, em que acabou no paredão com Priscila, o ruivo faz uma ressalva. "Em nenhum momento achei que a Pri fosse mais fraca. Só quem eu achava mais forte era a Ana, com os outros me considerava de força igual", esclarece.

O produtor de eventos fala ainda do envolvimento que teve com Maíra. "A Maíra foi um divisor de águas na minha história no Big Brother", declara. "No início tinha um pé atrás com ela, mas ela entrou um mês depois de todo mundo e pensei que poderia ser eu no lugar dela... Eu gostaria que alguém se aproximasse de mim e só fiz a mesma coisa", diz Flávio, lembrando também que nessa época estava sobrando em meio aos casaia da casa. "Aí me dei o direito de ficar perto dela e me interessei, mas não queria me envolver. Já tinha uma pessoa fora e ela falava muito da preocupação com o pai e o filho."

Sobre os planos fora do confinamento, o eliminado fala que ainda não decidiu nada, nem se fica no Rio, mas que as coisas que mais ama são música, comunicação, línguas e viagens. "Quero tentar trabalhar com algo do tipo", conta.

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