O “E-24″, que a Band exibe às terças-feiras, utiliza esses dois recursos e tem alcançado bons índices. No vídeo aparecem casos impactantes de um atendimento emergencial e, para quem gosta, muito sangue, fraturas expostas, coração pulsando, cortes profundos, buracos de tiro … apelo não falta para impactar o público. Programas assim costumam registrar altas audiências e pouco faturamento, já que os anunciantes evitam associar suas imagens a tanta apelação. O problema não é recorrer a esse tipo de imagem, porque assiste quem quer, mas não dá para o programa exibir o atendimento de um rapaz alcoolizado que se jogou de uma laje a cinco metros de altura e chegou ao hospital com fraturas expostas. No vídeo, as legendas deixam claro que, ao responder a um médico, o rapaz diz que pulou porque estava tudo errado em sua casa, na sua vida. É preciso ter responsabilidade na hora de veicular histórias desse tipo, com ou sem morte no final. Televisão é um bom ou mau exemplo para quem assiste. Mesmo porque, até onde eu sei, nenhum veículo de comunicação exibe tentativas de suicídios e suas consequências. É uma questão de bom senso e responsabilidade.
por José Armando Vannucci
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