‘É uma novela de amor com humor’, conta o autor da trama
Depois de sucessos na TV Globo como ‘O Cravo e a Rosa’ (2000), ‘Chocolate com Pimenta’ (2003), ‘Alma Gêmea’ (2005) e ‘Sete Pecados’ (2007), Walcyr Carrasco está de volta com mais uma trama que promete!
O autor, que foi eleito membro da Academia Paulista de Letras em setembro do ano passado, faz em ‘Caras & Bocas’ a quarta parceria com o diretor Jorge Fernando.
Na entrevista abaixo, Walcyr adianta o que podemos esperar da nova novela das sete!
Como você define ‘Caras & Bocas’?
Walcyr Carrasco: É uma novela de amor com humor. Tem uma linguagem moderna e descontraída. E fala de coisas que estão acontecendo no nosso tempo sem perder o romantismo. Conta a história de amor entre uma mulher sofisticada e feminista, a Dafne, vivida por Flávia Alessandra, e um dono de bar de classe baixa, machão, que um dia foi pintor, mas desistiu de seus sonhos, o Gabriel, vivido por Malvino Salvador.
O que o público pode esperar dessa próxima novela das sete?
WC: Pode esperar romantismo, comédia e abordagem de temas e personagens surpreendentes. Falarei do mundo das artes plásticas, do tráfico e exploração de animais selvagens. Um de nossos protagonistas é justamente um chimpanzé. Também contarei a história de Anita, uma garota cega que deseja viver seus sonhos, trabalhar e ser independente, e que se apaixonará por um garçom, Anselmo. Através dela mostrarei os problemas dos deficientes visuais no Brasil. É inclusive a primeira vez no mundo em que uma atriz cega na vida real fará o papel de uma cega na ficção.
O diretor Jorge Fernando tem declarado que seu maior desejo com ‘Caras & Bocas’ é contar uma história de forma simples. Você prefere as histórias simples?
WC: Eu gosto das histórias que o público entende com tranquilidade. Costumo dizer que trama é que nem piada: se tem que explicar demais perde a graça. Eu quero uma novela com que o público se identifique, torça, ria e se emocione. E não alguma coisa para dar dor de cabeça!
As primeiras cenas da novela se passam na África do Sul. De onde surgiu seu interesse pelo país?
WC: Viajo muito e, se gosto de um lugar, quero que o público também o conheça. Para mim, o público é um amigo com quem quero compartilhar tudo aquilo de que gosto. Adoro animais, queria estar perto da vida selvagem. E na África pude fazer safáris, ficar pertinho de leões (tão perto que até hoje nem acredito).
Quem são seus colaboradores e de que forma vocês trabalham?
WC: A Claudia Souto e o André Ryoki. Não estabeleço regras ou funções fixas, como cada um se dedicar a um núcleo de personagens. Prefiro ir criando uma forma dinâmica de trabalho à medida da necessidade. Sou um sujeito que adora o caos!
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