Devido aos recentes ataques da TV Record em praticamente todos os seus programas, o jornal Folha de S. Paulo resolveu se manifestar sobre à situação nesta sexta-feira, dia 20 de março.
Leia a nota na íntegra:
Os ataques da Record
A REDE RECORD , que explora uma concessão pública de TV e pertence ao mesmo proprietário da Igreja Universal do Reino de Deus, vem desfechando ataques contra esta Folha em seus noticiários. Pretende mover algo como uma campanha, pois a mesma mixórdia de reportagem canhestra e investida comercial tem sido repetida à exaustão.
O motivo de tanta ira, agora, é o desagrado diante da independência jornalística da coluna de TV publicada pelo jornal. Assinada pelo repórter Daniel Castro, a coluna pode cometer eventuais falhas, que são retificadas do modo transparente com que este jornal costuma fazê-lo. Mas tem procurado agir com máxima isenção, sobretudo em face do duelo feroz entre a Record e a emissora líder no país, a Rede Globo. Entre ambas, a Folha toma o partido de seu leitor, que deseja ser informado.
O que é prática de jornalismo verdadeiro se torna -na percepção tosca dos atuais dirigentes da Record, acostumados a reduzir qualquer questão a seu aspecto comercial- uma suposta campanha contra a emissora. A mesma percepção levou a Igreja Universal a orquestrar litigância de má-fé na Justiça contra este jornal e a repórter Elvira Lobato, por conta de reportagens sobre subterrâneos financeiros daquele empreendimento religioso.
Negócios e religião não deveriam caminhar juntos. A atividade religiosa é isenta de impostos. Até por esse motivo a sociedade tem todo o direito de conhecer os vasos comunicantes que ligam a Igreja Universal aos tentáculos de seus vários ramos de negócio. A reação destemperada da Record é um mero incentivo para que a Folha insista em esclarecer o que parece tão imprescindível manter oculto.
BRINCO TV
Leia a nota na íntegra:
Os ataques da Record
A REDE RECORD , que explora uma concessão pública de TV e pertence ao mesmo proprietário da Igreja Universal do Reino de Deus, vem desfechando ataques contra esta Folha em seus noticiários. Pretende mover algo como uma campanha, pois a mesma mixórdia de reportagem canhestra e investida comercial tem sido repetida à exaustão.
O motivo de tanta ira, agora, é o desagrado diante da independência jornalística da coluna de TV publicada pelo jornal. Assinada pelo repórter Daniel Castro, a coluna pode cometer eventuais falhas, que são retificadas do modo transparente com que este jornal costuma fazê-lo. Mas tem procurado agir com máxima isenção, sobretudo em face do duelo feroz entre a Record e a emissora líder no país, a Rede Globo. Entre ambas, a Folha toma o partido de seu leitor, que deseja ser informado.
O que é prática de jornalismo verdadeiro se torna -na percepção tosca dos atuais dirigentes da Record, acostumados a reduzir qualquer questão a seu aspecto comercial- uma suposta campanha contra a emissora. A mesma percepção levou a Igreja Universal a orquestrar litigância de má-fé na Justiça contra este jornal e a repórter Elvira Lobato, por conta de reportagens sobre subterrâneos financeiros daquele empreendimento religioso.
Negócios e religião não deveriam caminhar juntos. A atividade religiosa é isenta de impostos. Até por esse motivo a sociedade tem todo o direito de conhecer os vasos comunicantes que ligam a Igreja Universal aos tentáculos de seus vários ramos de negócio. A reação destemperada da Record é um mero incentivo para que a Folha insista em esclarecer o que parece tão imprescindível manter oculto.
BRINCO TV
2 comentários:
Daniel Castro, pensa que é Jornalista, será que quando ele conseguir ter diploma, será mais maduro ???
Perseguição mesmo, discarada e suja !!!
A Folha ja não é mais a mesma, faz tempo ...
Infelizmente a Nota da Folha de S. Paulo não comenta, rebate ou pede desculpas pelas graves acusações feitas pela Record e pelo IBOPE.
É uma pena que o jornalismo de qualidade da Folha, tão presente no final dos anos 90 e no início do século, tenha desaparecido. É triste ver um jornal como este fazendo campanha quase explicita do candidato José Serra e que, de forma tão vil, calunie outros meios de comunicação.
Era um jornal alternativo aos grupos religiosos e políticos que comandam a mídia em nosso país. Agora se tornou mais uma mídia escrota que obedece claramente aos interesses de seus donos e patrocinadores.
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