"Você está assistido à maior mudança na história da televisão brasileira. A mudança de canal". Essa é a nova campanha publicitária da Rede Record, dizendo terem crescido 26% de janeiro a julho de 2008 em comparação com o mesmo período do ano passado. Enquanto isso, diz ainda que a Emissora C perdeu 6% e a Emissora A 8%.
Esse crescimento é real e ninguém tem dúvidas de que foi a emissora cujo aumento de telespectadores sintonizados foi o mais significativo dos últimos anos. Mas a coisa começa a degringolar.
O slogan a caminho da liderança já parece piada. É bem verdade que devido a boa audiência conquistada, conseguiu certa vantagem em cima de sua principal concorrente, o SBT, inclusive na média Brasil. E até andaram falando que não viam mais o SBT como concorrente e nem falavam mais sobre a emissora de Silvio Santos em reuniões. Só viam a Globo.
A arrogância da Record foi seu pior defeito. Começaram a se achar demais pelo produto duvidoso que estavam ofertando. O Hoje em Dia, outrora de qualidade, descambou para o sensacionalismo – basta ocorrer uma desgraça para ter uma "cobertura completa". O Balanço Geral nem merece classificação, e, pela proposta de abortar programas do tipo, sua estréia nem deveria ter ocorrido na "nova Record".
Não bastasse isso, na programação da tarde você nunca sabe o que vai encontrar. Tem Xena, Cine Aventura, Pica-Pau, Todo Mundo Odeia o Cris em um frenético samba do crioulo doido.
Logo em seguida entra Maria Cândida, que virou um mero enfeite ao se resumir a fazer cabeças de pegadinhas sem graça que, sabe-se lá porque, ela insiste em rir sem parar dizendo ser o máximo. O Programa da Tarde já foi uma atração bacana da TV.
Depois, vem Prova de Amor, já ameaçada de corte, e, um pouco depois, a desgastada Os Mutantes, que perdeu 10 pontos desde sua estréia. Mas, nesse caso, existe um contratado da rede fiel a arrogância e prepotência – eles devem ter um livro de regras do tipo. Segundo ele, Prova de Amor ainda não emplacou porque as pessoas ainda não descobriram sua re-exibição, mesmo estando há duas semanas no ar – vale lembrar que o sucesso da primeira versão ocorreu graças ao fiasco de Bang Bang.
Já sobre Os Mutantes, uma hora é por causa de férias, depois o relançamento de A Favorita, enfim, tem desculpa para tudo, menos que suas novelas são ruins e já cansaram o telespectador. Até já parou de falar que ia entrar para a história ao bater o folhetim das oito da Globo. Sonhar, não custa nada, já dizia a música.
Ainda há Chamas da Vida, novinha em folha que foi atacada pela onça de Pantanal, àquela mesma que a autora disse não ter medo em uma entrevista antes da estréia.
Conclusão: era cedo demais para todas as comemorações da Record. Acreditaram ter ultrapassado o SBT e se esqueceram que a vantagem era ainda muito pequena para acreditar que Silvio Santos fosse aceitar calado perder a posição que há décadas ocupa.
Sempre falei isso me dirigindo ao Silvio, em algumas críticas. Mas, hoje, vai para a Record, com a mesma arrogância que eles estão acostumados: chupem essa manga.
Esse crescimento é real e ninguém tem dúvidas de que foi a emissora cujo aumento de telespectadores sintonizados foi o mais significativo dos últimos anos. Mas a coisa começa a degringolar.
O slogan a caminho da liderança já parece piada. É bem verdade que devido a boa audiência conquistada, conseguiu certa vantagem em cima de sua principal concorrente, o SBT, inclusive na média Brasil. E até andaram falando que não viam mais o SBT como concorrente e nem falavam mais sobre a emissora de Silvio Santos em reuniões. Só viam a Globo.
A arrogância da Record foi seu pior defeito. Começaram a se achar demais pelo produto duvidoso que estavam ofertando. O Hoje em Dia, outrora de qualidade, descambou para o sensacionalismo – basta ocorrer uma desgraça para ter uma "cobertura completa". O Balanço Geral nem merece classificação, e, pela proposta de abortar programas do tipo, sua estréia nem deveria ter ocorrido na "nova Record".
Não bastasse isso, na programação da tarde você nunca sabe o que vai encontrar. Tem Xena, Cine Aventura, Pica-Pau, Todo Mundo Odeia o Cris em um frenético samba do crioulo doido.
Logo em seguida entra Maria Cândida, que virou um mero enfeite ao se resumir a fazer cabeças de pegadinhas sem graça que, sabe-se lá porque, ela insiste em rir sem parar dizendo ser o máximo. O Programa da Tarde já foi uma atração bacana da TV.
Depois, vem Prova de Amor, já ameaçada de corte, e, um pouco depois, a desgastada Os Mutantes, que perdeu 10 pontos desde sua estréia. Mas, nesse caso, existe um contratado da rede fiel a arrogância e prepotência – eles devem ter um livro de regras do tipo. Segundo ele, Prova de Amor ainda não emplacou porque as pessoas ainda não descobriram sua re-exibição, mesmo estando há duas semanas no ar – vale lembrar que o sucesso da primeira versão ocorreu graças ao fiasco de Bang Bang.
Já sobre Os Mutantes, uma hora é por causa de férias, depois o relançamento de A Favorita, enfim, tem desculpa para tudo, menos que suas novelas são ruins e já cansaram o telespectador. Até já parou de falar que ia entrar para a história ao bater o folhetim das oito da Globo. Sonhar, não custa nada, já dizia a música.
Ainda há Chamas da Vida, novinha em folha que foi atacada pela onça de Pantanal, àquela mesma que a autora disse não ter medo em uma entrevista antes da estréia.
Conclusão: era cedo demais para todas as comemorações da Record. Acreditaram ter ultrapassado o SBT e se esqueceram que a vantagem era ainda muito pequena para acreditar que Silvio Santos fosse aceitar calado perder a posição que há décadas ocupa.
Sempre falei isso me dirigindo ao Silvio, em algumas críticas. Mas, hoje, vai para a Record, com a mesma arrogância que eles estão acostumados: chupem essa manga.
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