
Já virou clichê vilã não ser punida em último capítulo de novela. Virou clichê também o assassino ser o personagem mais óbvio. No fim de “Passione” não foi diferente. Clara (Mariana Ximenes) matou Saulo (Werner Shunemann) e teve um final feliz. Mas o que poderia ser um problema, virou mérito. Em vez de recorrer a desfechos mirabolantes, o autor Silvio de Abreu recorreu ao lugar comum, mas sem perder a coerência. O último bloco da trama foi memorável. E ficou tudo explicadinho, sem furos. A cena da morte do empresário no motel foi palco do que quem...