quarta-feira, 15 de abril de 2009

35º CAPÍTULO DE “A TESTEMUNHA”

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35º CAPÍTULO DE “A TESTEMUNHA”- 15/04

AEROPORTO DE SALVADOR

Ademar: Aguarde Lúcia, a sua hora ta chegando...

CLÍNICA DE REABILITAÇÃO PARA DROGADOS- SÃO PAULO

O Delegado Silveira e Marta aguardam Ricardo.

Marta: Sei o que o senhor deve pensar do meu filho. Mas acredite, ele é um garoto promissor. Ricardo ainda vai fazer muitas coisas boas em sua vida. Eu sei disso. O pai dele sempre o mimou em excesso, sempre o levou a imaginar que estava acima de todo tipo de disciplina. Quando ele se metia em encrencas, eu sempre pedia a meu marido que o deixasse enfrentar as conseqüências. Mas Miguel preferia interferir e subornar as pessoas.
Silveira: Por que seu marido mudou de idéia a respeito de Ricardo? Sabemos que ele cortou o acesso de Ricardo à sua futura herança.
Marta: Deixe que Ricardo lhe diga a razão. Ah, a voz dele. Ele está vindo. Delegado... a situação dele é complicada?
Silveira: Não se ele for inocente Dona Marta. E se colaborar conosco.

Silveira repetiu as mesmas palavras para Ricardo enquanto esperava que ele assinasse a notificação de seus direito.

Ricardo estendeu-lhe o documento assinado.

Ricardo: Está aí delegado. O que deseja saber?
Silveira: Por que você conduziu o tal Marques Tedesco, nome falso de Ademar Savarano, ao apartamento de Isabelle?
Ricardo: Você sabe por que estou aqui. Eu tenho um problema com drogas, e é algo que custa muito dinheiro. De repente, eu fiquei sem ter como cobrir minhas dívidas. Tenho comprado cada vez mais a crédito. Até que eu recebi uma ligação de meu fornecedor, dizendo que havia alguém interessado naquele apartamento mas que não se encaixava no perfil para ser nosso cliente.
Silveira: Chegaram a ameaçá-lo, caso não colaborasse?
Ricardo: Eles não fizeram um pedido. Era uma ordem. Então eu inventei o nome Marques Tedesco e disse que ele trabalhava numa empresa que era nossa cliente. Ninguém desconfiou de nada. Foi tudo o que fiz! Mas nada! É só isso?
Silveira: Não...ainda temos muito o que conversar.

AEROPORTO DE SALVADOR

Já era 3 da tarde quando o avião de Lúcia finalmente decolou. Ela se apoiou na poltrona e o pavor que até então vinha apertando deu pescoço começou a diminuir. Durante o tempo que o avião ficou na pista aguardando condições de vôo, o maior medo de Lúcia era o vôo fosse cancelado e ela tivesse que voltar a dá de cara com Ademar no saguão. Ela sentia que ele estava lá.

Mas agora, finalmente, estavam no ar. A dor no tornozelo era tremenda.

Lúcia: Não posso permitir que isso me detenha. Quando chegar a Belo Horizonte pego o primeiro vôo para São Paulo. Mas o que vou fazer quando chegar lá? Para onde ou vou?

FIM DO CAPÍTULO 35
AUTOR: MARCOS ALVES

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