terça-feira, 21 de outubro de 2008

PLANTÃO: Nayara conversa por telefone com a mãe de Eloá, diz médica



A adolescente Nayara Silva, amiga de Eloá Cristina Pimentel que também foi atingida por um tiro dado por Limdembreg Alves, pediu na manhã desta terça-feira (21) para a equipe do Centro Hospitalar Santo André, no ABC, para falar por telefone com a mãe da amiga morta. Eloá foi enterrada nesta manhã no Cemitério Santo André.

A diretora do hospital, Rosa Maria Aguiar, autorizou o contato das duas, que conversaram por telefone no início da tarde desta terça. "Hoje ela manifestou interesse em conversar por telefone com a mãe de Eloá, durante o velório", afirmou Rosa Maria.

Na segunda-feira (20), a jovem chegou a pedir para comparecer ao velório, o que foi vetado pela equipe médica. "Ela está internada, não teve alta, não tem como ela sair daqui." A médica também afirmou que acredita que a jovem já terá condições de prestar depoimento assim que tiver alta – prevista para o fim da tarde de quarta-feira (22). "Após a alta ela já tem condições de prestar depoimento e participar da reconstituição", disse a diretora, que ressaltou que a adolescente tem acompanhamento da equipe de psicólogos e psiquiatras do hospital. A médica disse ainda que a garota tem "uma boa evolução clínica". Antes da alta, Nayara deve passar por uma cirurgia na boca para trocar o aparelho colocado durante a intervenção. "Ela vai para a cirurgia amanhã cedo [quarta, 22], vai ser anestesiada, depois os médicos vão fazer outras avaliações e ela deve ter alta."

Polícia

Segundo a diretora do hospital, na tarde desta segunda peritos do Instituto de Criminalistica foram até o local para pegar os projéteis retirados de Eloá e Nayara. "Fiquei com os dois projéteis retirados da virilha da Eloá e do rosto da Nayara. Encaminhei oficialmente os dois para o IC", explicou Rosa. Também nesta segunda, policiais foram até o hospital para saber da previsão de alta de Nayara e poderem organizar o depoimento da adolescente. De acordo com a médica, a reação da adolescente ao saber que não poderia ir ao velório e ao enterro da amiga foi normal. "Era uma vontade que ela tinha. Tem uma frustração, mas ela reagiu normalmente, com um ar negativo". A adolescente esteve acompanhada nesta manhã apenas pela mãe.

Visitas

Por volta de 12h, o casal Masataka e Keiko Ota chegou ao hospital onde Nayara está internada para tentar visitar a menina. Pais de Ives Ota, assassinado aos 8 anos, em 1997, após ser seqüestrado, os dois acompanham o caso desde o início. "O conforto ajuda muito. A gente acha que não ajuda, mas é bom. Faço questão de expressar, para a Nayara, esse amor. Se a violência está crescendo, é porque a gente está deixando de amar", disse Keiko. Os dois aguardavam autorização da família e do hospital para fazer a visita.

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