quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Dicas de Leitura: O cortiço


O cortiço é um romance de autoria de Aluísio Azevedo e foi publicado em 1890.

É um marco do Naturalismo no Brasil, onde os personagens principais são os moradores de um cortiço no Rio de Janeiro, precursor das favelas, onde moram os excluídos, os humildes, todos aqueles que não se misturavam com a burguesia, e todos eles possuindo os seus problemas e vícios, decorrentes do meio em que vivem.

RESUMO

João Romão, português ambicioso, compra pequeno estabelecimento comercial na cidade do Rio de Janeiro ao lado do qual morava uma escrava fugida (Bertoleza) que possuía uma quitanda e algumas economias com quem João Romão passa a viver. Com o dinheiro de Bertoleza, o português compra algumas terras, aumentando seu patrimônio e forja uma carta de alforria para sua companheira. Com o decorrer do tempo, João Romão começa a construir casas (verdadeiros cubículos!) que passam a compor um movimentado cortiço ao lado do qual vem morar outro português, o Miranda, de classe média alta, cuja mulher leva vida irregular. Miranda não gosta nem um pouco da proximidade com o cortiço onde moram os mais variados tipos: brancos, pretos, mulatos, lavadeiras, malandros, assassinos, vadios, benzedeiras, etc., dentre os quais se destacam: Machona, lavadeira escandalosa; Alexandre, mulato antipático; Pombinha, moça boa que acaba por se prostituir; Rita Baiana, mulata faceira; Firmo, malandro valentão; Jerônimo e sua mulher, e outros mais. No cortiço há várias festas. Nelas, Rita Baiana, provocante e sensual, enlouquece a todos os homens causando brigas que culminam numa verdadeira “guerra” entre o cortiço de João Romão ("Cabeça-de- gato") e o cortiço vizinho (“Carapicus”). Porém, um incêndio em vários barracos do “Cabeça-de-gato” põe fim à briga coletiva. João Romão, agora endinheirado, reconstrói o cortiço e decide casar-se com Zulmira, filha de seu vizinho Miranda. Só há uma dificuldade: Bertoleza. João Romão tem um plano para livrar-se dela: denuncia aos antigos proprietários da escrava seu atual paradeiro. A escrava, com a chegada da polícia, compreende o que estava acontecendo e corta o ventre com a faca com que preparava a refeição de João Romão, morrendo diante de seus olhos. Ironicamente, abolicionistas aguardam na sala de João Romão para entregar-lhe um título de benfeitor benemérito.

1 comentários:

Anônimo disse...

VAIS ME DESCULPAR,MAS, EXCETO PELA RIQUEZA DE ASPECTOS REALISTAS/NATURALISTAS,ESSA OBRA É RUIM.

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